Convidado pela secretária substituta da Assistência Social, Zete Blehm, fui conhecer na última, terça, 11 de novembro, a Feira Aí na Prefa, em sua terceira edição. A iniciativa tem o objetivo de fomentar a economia local, reunindo expositores dedicados à agricultura familiar, artesãos da economia solidária também os tradicionais food trucks, no pátio do novo Centro Administrativo da Prefeitura, no antigo campus da Ulbra Gravataí (Estrada Itacolomi, 3600, Bairro São Vicente). Faço questão de citar o endereço, distante do centro da cidade, porque esse parece ser um dos desafios da feira, muito semelhante ao Rua Aberta, já consagrado e tradicional no Parcão da 79.      Confesso que fiquei encantado com o espaço destinado ao empreendimento, amplo e com fácil acesso para o público. A Feira Aí na Prefa acontece no local todas as terças-feiras, das 11h às 17h30, mas ainda não foi dessa vez que consegui ter uma visão melhor do projeto, já que cheguei junto com a ventania que obrigou o

  Nasci em 1962, em um lar simples, cercado de livros, histórias e fantasias sobre a maior parte das coisas. Palavras como catástrofe, tragédia e devastação eram apenas parte do meu vocabulário para descrever coisas que nunca havia presenciado e por isso, difíceis até de imaginar. Lembro de minha visão romântica e poética da chuva, que molhava os campos para produzir alimento. Seu som durante as noites vinha acompanhado daquele cheiro de terra molhada, que muitas vezes foram elementos de uma cantiga de ninar imaginária, a embalar o meu sono de criança. Pois bem, os eventos que se seguiram a 27 de abril de 2024 no Rio Grande do Sul rasgaram em pedacinhos minha poesia de vida sobre a chuva. Lembrei da narrativa bíblica do dilúvio da época de Noé, quando choveu por 40 dias no mundo todo e a terra foi totalmente coberta pelas águas. Só então comecei a entender o verdadeiro sentido de catástrofe, porque o meu Estado, melhor expressão de mundo que eu conheço, estava ficando embaixo d’água. N

       Formandas da primeira turma (da esquerda para a direita):  Carina Labres, Nádia Vazata, Tábatha Mallmann, Karen da Rosa, Paula Scherer, Luísa Fialho e Lucimara Bitencourt O Centro de Estudos Espaço Vital está com inscrições abertas para a Formação em Psicoterapia Psicanalítica, com início em março de 2024. O curso criado em 2020 formou a primeira turma em dezembro de 2023. O Centro de Estudos integra a estrutura da Clínica Espaço Vital, que há mais de 25 anos é referência em avaliação e atendimento psicológico para Gravataí e Região. A sócia-diretora da Espaço Vital, Letícia Wilke Franco Martins, conta que a iniciativa nasceu como forma de facilitar o acesso a uma formação de qualidade na área, para o público local e regional. ─ Sentimos a necessidade de encurtar a distância entre esta formação específica e o público interessado. Havia disponibilidade apenas em Porto Alegre e as pessoas precisavam se deslocar, com todos os inconvenientes de distância, trânsito e tempo dis

      A presidente Ângela com integrantes do Clube Literário de Gravataí na 34ª Feira do Livro A Biblioteca Pública Monteiro Lobato sediou na noite desta sexta (1º de dezembro), o último Sarau do Clube Literário de Gravataí, em 2023, iniciativa conjunta já tradicional com a Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer (SMCEL). Antes do evento, a presidente do Clube, a professora e escritora Ângela Xavier fez uma avaliação das atividades do ano, em entrevista para o Diário d’Aldeia. “Este foi um ano muito positivo para o Clube. Vejo com satisfação a entidade ocupar vários espaços tanto públicos quanto não-governamentais, privados, dentro de seus objetivos de fomentar a literatura e promover toda e qualquer manifestação artística. O Clube Literário tem estado presente no dia a dia dos gravataienses. Fico profundamente envaidecida que isto esteja ocorrendo também durante a minha gestão, porque o Clube tem 25 anos de história e sempre foi muito presente e atuante na comunidade”, destac

Encerrando setembro, o Mês do Gaúcho, como humilde contribuição à vasta cultura do Rio Grande do Sul, compartilho este conto, escrito com carinho, em um momento inspirado, aqui ilustrado pela arte de nossa Rainha dos Pinceis e das Telas, Zelia Marangoni. O cavalo do Neco Pedroso Os antigos contavam histórias para ilustrar como a vida funcionava. Como se fosse um ritual, elas eram passadas nas rodas de conversa das noites de lua cheia, quando adultos e crianças se reuniam à luz do fogo de chão. Foi numa dessas, quando era garoto, que ouvi meu tio Horácio contar sobre o cavalo de seu tataravô, Manoel Pedroso, mais conhecido como Neco. Nos tempos em que o Pampa era um só país, antes que fundassem esse nosso Brasil, o Manoel Pedroso se despediu do pai, Francisco dos Santos Pedroso, estancieiro lá para os lados do Paraná, decidido a se mudar para a Província de São Pedro, primeiro nome do estado do Rio Grande do Sul. Ao ver que ele não mudaria de ideia, o velho abraçou o filho e lhe deu

Lei do SUAS foi sancionada pelo prefeito Zaffalon na Conferência de Assistência Social Imagine que os programas aplicados para atender a população sob risco social de uma cidade funcionassem mais como um extintor de incêndios, sem um regramento específico e alinhado com as estratégias estaduais e nacionais para estas situações. Se Gravataí fosse um navio, seria como navegar em mar revolto, com mudanças de rumo abruptas, que dificultariam o êxito da jornada. Desde a última sexta-feira, o Município navega nestas águas com a bússola da Lei 4661/2023, que organiza o Sistema Único de Assistência Social (SUAS), sancionada pelo prefeito Luiz Zaffalon, na abertura da 13ª Conferência Municipal de Assistência Social, realizada no último dia 15, no auditório da Faculdade QI. Na ocasião, o prefeito Zaffalon disse que a nova lei é o marco legal que organiza todos os instrumentos da assistência social no Município, resultado de muitas discussões entre representantes da administração municipal e da c